A recém eleita Miss Playboy Portugal foi entrevistada para a televisão (que emoção!) no fim de semana passado e quando lhe perguntaram o que tinha mudado na sua vida desde que foi eleita, a sua inteligente resposta foi: «A minha vida deu uma volta de 350 graus!»
Ok...
Temos uma tendência curiosa de atribuir graus às coisas, mesmo que não o façamos conscientemente. O grau mede a intensidade com que percepcionamos o mundo à nossa volta, fazendo parte de uma escala abstracta que usamos (não sei como, dada a nossa lusitana incapacidade genética para pensar no abstracto) para tomar todas as nossas decisões, desde as mais corriqueiras até às mais intrincadas.
Quando olhamos para os mamíferos que circulam à nossa volta sacamos da escala e atribuímo-lhes graus: gostamos muito de beltrano, gostamos assim assim de fulano, e não gostamos nada de sicrano.
A nossa paciência funciona em graus, e quando as coisas atingem um grau que consideramos inaceitável, salta-nos a tampa, às vezes a um grau violento. Outras vezes servimo-nos dos graus para mudarmos as nossas vidas – os mais radicais dão uma volta de 180 graus e mudam completamente de vida; outros, menos propensos a grandes rupturas fazem mudanças mais graduais, outros ainda fazem mudanças de 360 graus nas suas vidas e depois queixam-se que as coisas estão exactamente na mesma. Pudera... voltaram ao ponto de partida. Nisto de mudar de vida, pelo que me é dado observar, qualquer mudança inferior a 20 ou superior a 340 graus é de evitar: acabamos por ficar a enfrentar a mesma situação, mas ligeiramente virados para o lado, o que se torna ridículo. A não ser que estejam a pensar candidatar-se a Miss Playboy Portugal...
Ok...
Temos uma tendência curiosa de atribuir graus às coisas, mesmo que não o façamos conscientemente. O grau mede a intensidade com que percepcionamos o mundo à nossa volta, fazendo parte de uma escala abstracta que usamos (não sei como, dada a nossa lusitana incapacidade genética para pensar no abstracto) para tomar todas as nossas decisões, desde as mais corriqueiras até às mais intrincadas.
Quando olhamos para os mamíferos que circulam à nossa volta sacamos da escala e atribuímo-lhes graus: gostamos muito de beltrano, gostamos assim assim de fulano, e não gostamos nada de sicrano.
A nossa paciência funciona em graus, e quando as coisas atingem um grau que consideramos inaceitável, salta-nos a tampa, às vezes a um grau violento. Outras vezes servimo-nos dos graus para mudarmos as nossas vidas – os mais radicais dão uma volta de 180 graus e mudam completamente de vida; outros, menos propensos a grandes rupturas fazem mudanças mais graduais, outros ainda fazem mudanças de 360 graus nas suas vidas e depois queixam-se que as coisas estão exactamente na mesma. Pudera... voltaram ao ponto de partida. Nisto de mudar de vida, pelo que me é dado observar, qualquer mudança inferior a 20 ou superior a 340 graus é de evitar: acabamos por ficar a enfrentar a mesma situação, mas ligeiramente virados para o lado, o que se torna ridículo. A não ser que estejam a pensar candidatar-se a Miss Playboy Portugal...
1 comentário:
Será essa uma diferença entre os sexos? uns viram até 90 e outros 350? porque será? será cientifico, ou uma mera conspiração playboitiana.
Não sei quem tem razão! mas que tem bom gosto na lingeri. Tem sim :-)
VPF
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