Um dos (muitos) fenómenos de Verão que me confunde, para além dos turistas que nos invadem, dos emigrantes que regressam, do despertar da música popular portuguesa – vulgo música pimba – e dos preços que sobem, são os homens de camisa aberta e de peito ao léu. Não basta que o Quim Barreiros lance um DVD e que tenha posters espalhados nas paredes de Lisboa?
O que será que passa com essas pessoas que assim que chega o verão, abrem a camisa e andam de peito ao léu? Se a imagem de Portugal (muitas vezes) não abona a nosso favor, com os homens que exportamos nas variadas frentes (política, alvernarias, hotelaria), com estes senhores a andarem na rua a exibirem orgulhosamente a barriga proeminente, as coisas só podem piorar. Não seria tão desesperante se os ditos senhores não fossem todos exemplos daquilo que eles imaginam ser a virilidade do verdadeiro macho latino.
Com a unhaca amarelinha, barriguita disforme, pelos de peito desgovernados enfeitados com o crucifixo (isto sem falar dos outros pelos que saem dos outros orifícios frontais). Mas o desesperante mesmo é vê-los a circular em todo o lado como machos dominantes em busca de presa. Acredito que tivessem melhor sorte se fossem jovens garbosos, de pelagem luzidia e boa dentição.
Caros senhores, as leis da natureza são básicas, ganha sempre o melhor exemplar.
Um post da Ana do 2º Esquerdo em exclusivo para a Razão.
O que será que passa com essas pessoas que assim que chega o verão, abrem a camisa e andam de peito ao léu? Se a imagem de Portugal (muitas vezes) não abona a nosso favor, com os homens que exportamos nas variadas frentes (política, alvernarias, hotelaria), com estes senhores a andarem na rua a exibirem orgulhosamente a barriga proeminente, as coisas só podem piorar. Não seria tão desesperante se os ditos senhores não fossem todos exemplos daquilo que eles imaginam ser a virilidade do verdadeiro macho latino.
Com a unhaca amarelinha, barriguita disforme, pelos de peito desgovernados enfeitados com o crucifixo (isto sem falar dos outros pelos que saem dos outros orifícios frontais). Mas o desesperante mesmo é vê-los a circular em todo o lado como machos dominantes em busca de presa. Acredito que tivessem melhor sorte se fossem jovens garbosos, de pelagem luzidia e boa dentição.
Caros senhores, as leis da natureza são básicas, ganha sempre o melhor exemplar.
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