O Festival da Eurovisão é prova cabal que Portugal é um país de masoquistas persistentes a raiar a estupidez. Não há história neste Festival de um país que tenha sido tão mal pontuado em tantas edições e que ainda assim insista em aparecer. Os organizadores do Festival da Eurovisão estão desesperados: já tentaram tudo para desmotivar a participação portuguesa e a malta continua a aparecer – tipo aqueles convidados que tornam qualquer festa numa verdadeira chatice, mas que já aparecem há tanto tempo que ninguém tem coragem de lhes fechar a porta na cara. Ao longo dos anos Portugal tem vindo, com poucas excepções, a ser ostensivamente relegado para os últimos lugares – qualquer país teria percebido que aquilo devia querer dizer alguma coisa, que não valia a pena insistir, que os senhores não nos queriam lá. Mas não. Os portugueses ainda não perceberam e, ao fim de mais de 40 anos de participações falhadas e constrangedoras, teimam a aparecer com as suas roupinhas atestadas de lantejoulas, a quererem parecer muito moderninhos.
Se considerarmos o Festival da Eurovisão como um veículo difusor da imagem de Portugal na Europa, então está explicado porque é que o número de turistas tem baixado assustadoramente de ano para ano.
segunda-feira, maio 16, 2005
A Razão da Eurovisão
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